O presidente Donald Trump disse nesta quinta-feira (5) em rede social que vai contestar a vitória de Joe Biden “em todos os estados” recentes em que ele reivindicar ter vencido. Na quarta-feira (4), a campanha do presidente americano afirmou que iria à Justiça para suspender a contagem de votos na Pensilvânia, na Geórgia e no Michigan. O republicano ainda pediu recontagem de votos em Wisconsin. As ações movidas em Michigan e Geórgia foram recusadas nesta quinta. O gerente de campanha de Trump, Bill Stepien, disse em um comunicado na quarta-feira que as ações judiciais visam garantir que os votos legais sejam contados. Veja onde há ações judiciais questionando a apurações de votos: Michigan A campanha de Trump pediu a suspensão na contagem de votos em Michigan, alegando que não foi dado acesso para observar a contagem e pedindo para revisar as cédulas que a campanha não foi capaz de testemunhar. Joe Biden está liderando no estado. Segundo Jocelyn Benson, secretária de estado de Michigan, a alegação “não está de acordo com os fatos”. “A campanha do presidente Trump não teve acesso significativo a vários locais de contagem para observar a abertura das cédulas e o processo de apuração, conforme garantido pela lei de Michigan. Entramos com uma ação hoje no Tribunal de Reclamações de Michigan para suspender a contagem até que o acesso significativo seja concedido”, informa nota publicada por Bill Stepien, diretor de campanha de Trump. Por falta de provas, a ação foi rejeitada. Geórgia A campanha de Trump e o Partido Republicano da Geórgia entraram com um processo contra o Conselho Eleitoral do Condado de Chatham para garantir que os votos de ausentes sejam legais e impedir a contagem ilegal de votos recebidos após a eleição (no estado, as cédulas por correio devem ser recebidas até as 19h do dia da eleição para a contagem). Por falta de provas, a ação foi rejeitada. Wisconsin A campanha de Trump indicou que entrará com um pedido formal de recontagem em Wisconsin. Entretanto, isso não pode acontecer até que o último condado tenha submetido sua votação à comissão eleitoral estadual, que deve acontecer entre 10 e 17 de novembro. “Wisconsin tem sido uma disputa frágil como sempre soubemos que seria. Têm surgido relatos de irregularidades em vários condados de Wisconsin, que levantam sérias dúvidas sobre a validade dos resultados. O presidente está bem dentro do limite para solicitar uma recontagem e faremos isso imediatamente”, declarou Bill Stepien. Pensilvânia A campanha de Trump e outros republicanos entraram com vários processos no estado, alegando muitos tipos de irregularidades eleitorais: Uma ação movida no tribunal estadual pela campanha de Trump alega que não puderam supervisionar a contagem de forma significativa. A ação pedia que a contagem fosse interrompida. Nesta quinta (5), foi emitida uma ordem garantindo que os republicanos pudessem assistir à contagem de votos a menos de dois metros. Outra ação tenta antecipar o prazo para eleitores que votaram pelo correio forneçam as informações de identidade. O prazo atual é 12 de novembro e a campanha de Trump quer que seja alterado para 9 de novembro. Na Suprema Corte, a equipe está tentando invalidar votos enviados pelo correio que tiverem sido enviadas até o dia da votação, mas que chegarem no final de sexta-feira (6), na Pensilvânia. A contagem de votos na Filadélfia foi interrompida após um pedido do Partido Democrata para a Justiça do estado tomar uma decisão sobre o papel dos observadores no processo. Nevada A campanha de Trump disse que entraria com um processo alegando fraude eleitoral em Nevada, que ainda está contando as cédulas. Em Las Vegas, os aliados de Trump alegaram, sem evidências, que houve irregularidades na votação no populoso condado de Clark, que inclui a cidade. O desafiante democrata Joe Biden tem uma pequena vantagem em Nevada. “Acreditamos que há eleitores mortos que foram contados. Também estamos confiantes de que milhares de pessoas cujos votos foram contados se mudaram do condado de Clark durante a pandemia ”, disse o ex-procurador-geral de Nevada, Adam Laxalt, um republicano, a jornalistas. Fonte: G1
Eleições nos EUA: entenda onde há ações judiciais questionando a apuração de votos
20 de novembro de 2020
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