Com participação dos EUA, manobras são consideradas mensagem ao Irã e a grupos terroristas na região
A Organização de Defesa de Mísseis de Israel e a Agência de Defesa de Mísseis dos Estados Unidos concluíram nesta semana novos testes para enfrentar ameaças externas contra Israel. Hoje apenas lutar contra terroristas com armamento pesado ou escondidos em prédios não é suficiente. É fundamental que o país esteja preparado para enfrentar mísseis e drones de alta tecnologia contra seu território.
“É um sistema de várias camadas com tecnologia não vista antes na região e pode ser a resposta contra ameaças que surgem no espaço, como do Irã ou do grupo terrorista Hezbollah”, afirma André Lajst, cientista político e diretor-executivo da StandWithUs. Quando um inimigo lança mísseis ou drones, o sistema multicamadas entra em ação com sensores, como um radar rastreando as ameaças e exibindo-as em um mapa, formando uma imagem integrada das ameaças e dos sistemas capazes de detê-las.
Segundo o jornal Jerusalem Post, relatórios indicaram que o Irã enviou mísseis balísticos para milícias no Iraque em 2018 e 2019, além de atacar instalações de petróleo sauditas. O país também envia mísseis guiados de precisão para a Síria e para o Hezbollah no Líbano.
Para André, os testes são um passo importante na região. “As tensões com o Irã têm aumentado recentemente. É fundamental que Israel demonstre sua capacidade superior de defesa e ataque, para que qualquer um que queira atacar o país pense duas vezes antes de tomar qualquer atitude. Israel antecipa corretamente as ameaças emergentes e investe constantemente para ficar muitos passos à frente do inimigo”, conclui.
Art Presse