Saúde

Na segunda onda, MS volta a ter cidades no grau de risco extremo da Covid

Atualização do Prosseguir aponta que 23 cidades pioraram classificação de risco

No dia em que voltou a registrar média de mais de 1 mil casos confirmados por dia, Mato Grosso do Sul também voltou a ter municípios no grau de risco extremo da Covid-19.

Dois Irmãos do Buriti e Naviraí são as cidades que se encontram na bandeira cinza.

Relatório situacional do Programa de Saúde e Segurança da Economia (Prosseguir), com o grau de risco de todos os municípios do Estado foi atualizado nesta quinta-feira (3).

Conforme o mapa situacional, no comparativo com o boletim da semana passada, 23 cidades do Estado pioraram seu grau de risco, 44 permaneceram na mesma faixa e 23 melhoraram.

Campo Grande, que é o epicentro da doença no Estado, se manteve no grau de risco alto, representado pela bandeira vermelha.

No total, são 13 municípios na faixa de risco tolerável (bandeira amarela), 44 no grau médio (laranja) e 22 no risco alto (vermelha) e dois no risco extremo (bandeira cinza).

Nenhuma cidade do estado se encontra no risco baixo, que é bandeira verde.

Secretário estadual de Governo, Eduardo Riedel, afirmou que o retorno de municípios na bandeira cinza é consequência do crescimento da Covid-19 no Estado e que são necessárias adoção de medidas por parte dos prefeitos.

“Estamos nos esforçando para estruturar o sistema de Saúde e orientar os prefeitos sobre as medidas necessárias para melhora desses indicadores. Não podemos relaxar, especialmente agora –  próximo às férias e festas de fim de ano, período em que o número de casos tende a aumentar”, alertou.

Boletim divulgado hoje aponta que, em 24 horas, foram confirmados 1.134 novos casos e 11 mortes por Covid-19 no Estado.

Em crescimento exponencial, a média móvel ultrapassou a casa dos 1 mil casos por dia, enquanto a de mortes é de 8 diárias.

Das mortes, nove ocorreram em Campo Grande, uma em Jardim e uma em Dourados. Vítimas tinham idades entre 20 e 89 anos, sendo duas sem comorbidades ou fatores de risco.
Fonte: Correio do Estado

Foto: Divulgação