O cantor Paulinho, vocalista do Roupa Nova, morto na ultima segunda-feira, dia 14, será cremado no Rio de Janeiro em uma cerimônia íntima para a família. O velório e a cremação (que foi um desejo do artista) ocorrerão nesta quarta-feira, dia 16, às 16h.
“A banda agradece à todos os fãs, familiares, amigos e artistas pelo carinho que estão recebendo, certos de que a passagem de Paulinho foi/será de muita luz. Continuem mandando bons pensamentos para que ele tenha um descanso em paz”, diz o comunicado.
A decisão de fazer um velório restrito a familiares foi “em função do momento em que estamos passando pela Covid-19 e para evitar aglomeração”.
Paulo César Santos, de 68 anos, o Paulinho, morreu nesta segunda-feira, na Unidade de Terapia Intensiva do Copa D’or, na Zona Sul do Rio. Segundo a assessoria do artista, “ele morreu em decorrência da covid-19, devido ao agravamento de outros fatores do seu estado de saúde”.
Trajetória
À frente do Roupa Nova, desde a década de 1970, quando o grupo ainda se chamava “Os Famks” e depois “Os Motokas”, Paulinho foi o dono da voz responsável por embalar os grandes sucessos do grupo, como “Whisky a Go-Go”, “Meu universo é você”, “Sensual” e “Canção de Verão”.
Natural do Rio de Janeiro, o percussionista e vocalista deu seus primeiros passos na música, no início da década de 1970, ao se apresentar em bailes da cidade com a banda Los Panchos Villa.
Durante os mais de 40 anos em que esteve na banda, o artista dividiu o palco com outros importantes nomes da música brasileira e internacional como a banda The Commodores e as cantoras Ivete Sangalo, Zélia Duncan e Elba Ramalho.
Em 2009, o cantor recebeu junto com o grupo o Grammy Latino de “Melhor álbum pop contemporâneo brasileiro”.
Fonte: Yahoo