O Butantan anunciou na quarta-feira (23/12) que a CoronaVac atingiu o limiar de eficácia que permite pedir a autorização de uso emergencial do imunizante no Brasil, mas não divulgou os dados.
Isso significa que a vacina teve um índice acima de 50%, que a Organização Mundial da Saúde (OMS) já disse ser suficiente para uma aprovação e útil no combate à pandemia.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também já afirmou que concederá o registro para um imunizante que tenha no mínimo 50% de eficácia, ou seja, que proteja 50 das 100 pessoas que a tomarem.
A agência brasileira segue o critério adotado pela Food and Drug Administration (FDA), órgão equivalente à Anvisa nos Estados Unidos.
O diretor do Butantan, Dimas Covas, explicou que a Sinovac, farmacêutica chinesa que desenvolve a vacina, pediu que o índice de eficácia não seja divulgado neste momento.