A decisão facilita o caminho para que companhia desenvolvedoras da vacina consigam a autorização para imunizar os brasileiros.
A diretor da Anvisa, Alessandra Bastos Soares, afirmou que, até o momento, a agência não recebeu pedidos de uso emergencial nem de registros de imunizações. O pedidos, segundo Alessandra, deve ser feito pela empresa.
“Qualquer autorização concedida pela Anvisa, qualquer anuência, só será feita diante de um pleito. A vacina só terá autorização de uso emergencial e experimental se houver o pleito realizado por alguma empresa”, explicou a diretora.
Na avaliação de Alessandra Bastos, relatora do pedido, há riscos, mas os benefícios são maiores e mais importantes. A proposta foi aprovada por unanimidade pela diretoria colegiada da Anvisa.
Na última segunda-feira, 7, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) anunciou que a vacinação no estado começará no dia 25 de janeiro. A CoronaVac, produzida pelo laboratório SinoVac em parceria com o Instituto Butantan, ainda não pediu a autorização da Anvisa para uso emergencial da vacina.
Há negociações entre o ministério da Saúde e a Pfizer para comprar a vacina produzida pela empresa em parceria com a BioNTech. A imunização começou a ser aplicada no Reino Unido e também foi aprovada no Canadá. O Brasil compraria 70 milhões de doses da vacina, mas a empresa tampouco pediu autorização à Anvisa.
Fonte: Yahoo