O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, confirmou que haverá um termo de responsabilidade, que deverá ser assinado pelos brasileiros que tomarem a vacina contra o coronavírus. O documento será utilizado em casos de imunizações que consigam a autorização para o uso emergencial no Brasil.
“Eu posso adiantar que tem dois tipos de possibilidades de nós termos vacina em termos de aprovação. A aprovação normal é o registro da vacina. E, se for uma vacina fabricada no Brasil, ela segue para a Anvisa e a Anvisa vai avaliar a documentação e a produção e vai conceder ou não esse registro, essa é a normalidade”, disse. “Dentro dessa normalidade, onde é verificada essa eficácia e segurança, não há necessidade de termo de responsabilização.”
Pazuello ainda afirmou que o uso emergencial não faz parte da campanha de vacinação, está limitada a grupos específicos. Por isso, o termo seria necessário na avaliação do ministério da Saúde.
“Estamos diante de outro modelo, que é a autorização de uso emergencial, que permite que o laboratório disponibiliza a vacina para grupos específicos mesmo sem a conclusão dos testes clínicos, sem a avaliação dos efeitos colaterais definitivos, sem a avaliação da eficácia completa, é durante a fase de desenvolvimento”, afirmou.
“No mundo, não há registro de vacina em nenhuma agência reguladora. O que nós vimos na Inglaterra e nos Estados Unidos, pela Pfizer, é autorização de uso emergencial”, exemplificou. Segundo Pazuello, os britânicos também assinam esse tipo de termo.
O documento foi citado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na última terça-feira, 15, ao falar com apoiadores. Bolsonaro também afirmou que não tomará a vacina contra o coronavírus.
Fonte: Yahoo