Por Vivianne Nunes
Erro sendo inteira e assustando quem vive pela metade.
Quando meu silêncio grita
E me entrego ao fogo sem ter medo de queimar ou dizer a verdade
Erro quando me exponho e acredito e confio
Quando quero me embebedar de vida e quando me jogo em alto mar achando que sei nadar
Eu não sei nada
E tô sempre achando que sei de tudo
Eu não estou preparada e ainda assim, eu pulo
Impulsividade que parece defeito para quem vive à margem do outro
Erro voando alto demais e despencando de lá
Chorando e gargalhando com a mesma intensidade para me conectar
Erro me fazendo de forte e erro quando me lanço a sorte
Erro sendo quem eu sou de verdade
Erro vivendo sempre em alta velocidade